Festa da Ascenção do Senhor

Pe Afonso descreve nosso caminho que ao final encontra o Pai e nos convida a ser construtores de um mundo melhor

Neste dia 25 de maio de 2020, a celebração da Festa da Ascenção do Senhor foi presidida pelo Pe Afonso Wosny Filho e concelebrada pelo Pe Carlos Alberto.

A transmissão foi via Facebook e teve uma conotação especial, pois também comemorava a festa de Ordenação do Padre Afonso em seu 12° Aniversário de vida sacerdotal.

O Padre contou que está feliz no caminho escolhido na vida sacerdotal em Schoenstatt, pelo chamado que recebeu de Jesus e humildemente se colocou como não sendo digno.

Padre Afonso faz uma reflexão com seu sacerdócio, o encontro com o Pai e nos motiva a sermos construtores de um mundo melhor:  

No fim do caminho está o abraço do Pai

A Festa da Ascenção do Senhor, da subida ao céu, é um momento que sugere o fim do caminho de Jesus no amor e doação. Temos assim a visão que ao final do caminho está o Pai. Em Schoenstatt, na Igreja da Adoração, onde o Pe José Kentenich está enterrado tem um tapete bordado que diz: ““Rumo ao Pai vai nosso caminho” (Heimwaerts zum Vater geht unser weg).

O final do caminho neste mundo vai além muito além do trabalho de cada dia, de ganhar dinheiro ou vencer os desafios deste mundo que envolve tanta coisa. No final do caminho nos espera o abraço do Pai, o encontro com o Pai do céu.

Deus quer contar conosco

Padre Afonso continua em sua reflexão, que Jesus veio nos mostrar que é isso que nos espera: o “Encontro com o Pai” e seu testemunho que devemos continuar os projetos de Deus através de nós, Jesus nos salvou e Ele quer  continuar salvando o mundo através de nós, e conta conosco... Assim como está escrito no frontal do altar: “Nada sem nós, nada sem vós”, – nada sem nós, nada sem Jesus nada sem a salvação de Jesus, mas também nada sem a nossa colaboração!

Dar testemunho do encontro pessoal com Jesus e fazer a diferença

Jesus ressuscitado no monte da Galileia, assim começa o evangelho, com um encontro pessoal com a pessoa de Jesus. Este encontro vai além de seguir seus mandamentos, se trata do encontro pessoal com Ele que nos faça adorá-lo; Pe Afonso convida que possamos pedir esta graça para Deus, de ter um encontro que marque nossa vida, e que faça diferença na nossa história nesse mundo.

Padre Afonso comenta: “Eu dou testemunho desse encontro que mudou meu caminho, por isso sou padre hoje. O encontro pessoal foi no Santuário de Schoenstatt”.

 

Unir as mãos humanas com as mãos de Deus

A comunidade dos discípulos reunida em torno do ressuscitado reconhecem Jesus, e o adoram e são chamados a dar testemunho do reino de Deus, nós também somos chamados a ser construtores de história, para que a salvação aconteça. Não ser ativistas, que fazem “coisas”, mas não tem vida interior. Nem passivistas , como futebol, que passa a bola, mas não fazem nada no mundo. Queremos ser construtores de histórias, pessoas que dão as mãos a Deus.

Pe Afonso conta que o símbolo escolhido para sua estola na ordenação sacerdotal foi o símbolo duas mãos que se encontram, uma saindo ao encontro da outra, este símbolo representa unir as mãos humanas às mãos de Deus. Unir as forças humanas e juntos fazer diferença no mundo. Sabendo que Deus e Maria querem fazer através de nós a história, continuar deixando uma marca através da originalidade de cada um, como é o ideal pessoal.

Jesus está no céu

Depois de dizer isso, Jesus foi levado ao céu, à vista deles. (At1-9)

Na oração do Creio, estar sentado a direita do Pai representa a união total como o Pai do céu, voltar para Deus, estar em Deus. Padre Afonso gosta de pensar nesta imagem como o mar, que a gente mergulha no amor, Deus em plena comunhão dos santos, numa grande família de amor, o que nos espera este amor pleno, sem os obstáculos. Os obstáculos que encontramos aqui, queremos amar e não conseguimos pelas barreiras, e falhamos no amor. Como tentar ter um amor generoso agora, mas ainda está lutando para ser mais magnânimo, mas a esperança que no final da vida o amor é pleno sem obstáculo.

Na segunda leitura a consciência da do chamado a caminhar com Jesus, na esperança, de mãos dadas com Jesus, neste tempo que vivemos, não só estender as mãos os altos para o Pai, mas estender para uma necessidade do irmão.

É hora de ajudar, porque estamos todos no mesmo barco, na mesma família, filhos de Deus, e assim o caminho fica mais bonito quando vamos juntos ao Pai.

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Texto: Sueli Vilarinho

 

Amex Assessoria
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