No dia 16 de fevereiro de 2025, a família de Schoenstatt do Jaraguá se reuniu para abrir o ano. Estavam presentes e representados os Ramos da Família Local, a Campanha da Mãe Peregrina. Cerca de 120 pessoas participaram. Pe. Gabriel Oberle, Assessor da Juventude Masculina acompanhou o encontro.

Café comunitário

O dia começou com um café comunitário na casa do JUMAS. Os presidentes do Conselho de Famílias, Hilda e Pedro Malafaia, motivaram a família com a seguinte mensagem:

Missionários da Esperança, em Cristo, Transfiguremos a Realidade.
Um impulso especial: sermos portadores da esperança em nossas realidades cotidianas.
Peregrinar: uma forma profunda de contemplar nossa missão, um convite à caminhada interior. A vida cristã é uma constante peregrinação espiritual.
O Pe. Antonio Bracht no congresso de outubro destacou a importância de sermos missionários da esperança, em um mundo repleto de desafios e incertezas. “A missão de levar a esperança de Cristo ao mundo é urgente”, afirmou. “Somos chamados a transfigurar a realidade com a luz do Evangelho, não apenas dentro de nossos Santuários, mas especialmente fora deles, onde a escuridão e o desespero podem estar presentes.” Ele também relembrou a herança espiritual deixada pelo Fundador, Pe. José Kentenich, e a importância de continuar essa missão com vigor e confiança: “Pe. Kentenich nos ensina que cada momento é uma oportunidade para renovar nossa Aliança de Amor e deixar que Maria nos eduque como missionários de Cristo.” Ele fez um convite para que cada um de nós assuma, de forma concreta, o compromisso de ser uma “brasa viva” que incendeia o mundo com a esperança em Cristo.
Ele ainda disse: “A Mãe de Deus colocou em nossa bagagem um santuário vivo, para que possamos levá-lo às nossas comunidades.” Esse santuário vivo é a chave para transfigurar a realidade. Como? O verdadeiro segredo da missão está em três olhares: um olhar para a realidade, um olhar para o interior de si mesmo e o olhar que Cristo dirige a cada um de nós, conforme os ensinamentos do evangelho. Esse tríplice olhar nos permite ver o mundo com os olhos da fé, nos reconhecer como instrumentos nas mãos de Deus e caminhar com esperança rumo à nossa missão.

Na próxima semana, fará um ano desde que nos reunimos para uma caminhada… (Abertura da Família de 2024). Hoje, nos reunimos novamente, também para uma caminhada, bem mais curta, mas com o mesmo objetivo: ouvir o nosso coração; ouvir o que Deus quer nos dizer; ouvir o que as pessoas ao nosso redor têm a nos dizer também.
Que no dia de hoje possamos peregrinar como missionários, transmitindo e renovando a esperança, transfigurando, não sozinhos, mas juntos, como família, em Cristo. Não apenas com nossas forças, mas com a certeza de que a Mãe está conosco e nos conduzirá da melhor forma.
Nosso Pai Fundador disse: “Não temas! A Mãe Três Vezes Admirável está contigo.”
“Coloquemos nas mãos de Maria, em seu coração, nossas necessidades materiais e espirituais. Façamos isso com uma atitude de profunda e singela confiança.” Não podemos nos esquecer disso nunca, nossa Mãe nunca nos abandonará. Ela estará ao nosso lado, sempre!

Em seguida,os participantes  peregrinaram  com orações e encenação da Via Sacra, na Via Sacra que está fisicamente sendo construída no Santuário.
Após as paradas e reflexões, conduzidas pelo casal Adriana e Ronaldo Cominato,  foi celebrada a missa pelo Pe. Gabriel Oberle. Estavam no altar Lucas Botássio e Bernardo Maria da Rocha Melo, seminaristas dos padres de Schoenstatt.

O Pe. Gabriel fez uma associação dizendo que o santuário é um dos 12 locais de peregrinação do Ano Santo e que hoje, nos juntamos como família e começamos a peregrinar com a atitude de um peregrino, caminhando até a missa. Ele falou sobre como Jesus repetia algumas atitudes em volta da mesa, na montanha, no barco, e também peregrinava. Muitas vezes, Jesus se colocou como peregrino, saindo com seus discípulos, chamando as pessoas no caminho, fazendo milagres durante a jornada. Assim também acontecerá com cada ramo na caminhada da vida: no caminho de cada ramo, Cristo se fará presente.
O último caminhar de Cristo na terra foi o que fizemos nesta peregrinação, que foi a Via Sacra o último momento em que Jesus caminhou, anunciando sua vida antes de se entregar. Ele veio para carregar todos os nossos pecados, nos salvar e nos trazer esperança, pois Jesus caminha conosco e logo depois voltou ressuscitado, peregrinando, levando amor e trazendo para nós grande esperança.

A esperança do cristão é encontrar-se com Cristo. O Pe. Gabriel lembrou que, no dogma da Assunção, Maria, ao terminar sua peregrinação na terra, foi levada ao céu com seu Filho. Quando terminarmos nossa peregrinação, encontraremos Cristo. Essa é a grande esperança que está na segunda leitura de hoje: o nosso encontro com Cristo, nossa esperança. Hoje, especialmente, no primeiro ano do fim da peregrinação da nossa irmã  Terezinha, temos a certeza de que ela está com Cristo no céu. Hoje, como peregrinos, trazemos esperança e podemos mostrar um pouco disso para as pessoas. Durante a Via Sacra, Jesus se encontrou com várias pessoas: as mulheres de Jerusalém, sua mãe, Simão de Cirene. Ele olhou para essas pessoas, e continua olhando para cada um de nós, especialmente na Eucaristia, em outros momentos, mas também nos outros peregrinos. Cada um que está ao nosso lado agora, caminhando junto, é um povo de Jesus, e recebemos Jesus através do outro.

Ele nos pediu que olhássemos para o irmão ao lado para ver Jesus nele. Que neste ano de 2025, em cada um dos ramos, possamos mostrar o olhar de Cristo. Que cada uma dessas bandeiras dos ramos seja um pouco de Cristo no mundo, para que, no dia a dia, possamos levar Jesus através do Evangelho. Apesar das dificuldades, somos bem-aventurados! Bem-aventurados os que sofrem, os que têm dificuldades, pois temos o nosso coração em Jesus, nossa grande esperança. E quem caminha sempre conosco é a Mãe, que nos educa. Que ela nos ajude a sermos missionários da esperança, levando o amor de Cristo a todas as pessoas e revelando-o no olhar, para que possamos também encontrar Cristo no lugar do irmão.

Após a missa os participantes foram divididos em 3 grupos de trabalho com os temas: Vinculação, Espiritualidade e Schoenstatt em saída. Após as partilhas o resumo foi entregue ao Conselho de famílias.


Durante o almoço um clima de família e amizade finalizou a data que abre os trabalhos dos ramos.

Jaqueline Giulietti da Liga de Famílias  compartilhou:”A abertura foi organizada, bem pensada, e o ponto alto foi a integração entre os ramos, uma experiência válida e positiva. No meu caso particular, além de jogar uma bolinha com o JUMAS, consegui organizar uma visita do Jumas no meu grupo da Liga. Isso foi uma das conversas da dinâmica que já coloquei em prática. Eles têm muito conhecimento e uma espiritualidade muito forte.”

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texto: Sueli Vilarinho

Fotos: Da família

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