O Santuário Sião Jaraguá celebrou com alegria o 111º aniversário da Aliança de Amor e a 2ª Festa das Nações, dia 18 de outubro de 2025 um momento de fé, cultura e comunhão entre os povos. Cerca de 1500 pessoas passaram pelo santuário neste dia.
As comemorações começaram com o Ofício de Nossa Senhora e seguiram com a Santa Missa de Renovação da Aliança de Amor, presidida pelo Pe. Gustavo Hanna Crespo, reitor do Santuário.
Em sua homilia, o padre recordou a trajetória desta espiritualidade e o chamado a manter viva a ousadia e a fé que marcaram o início da Aliança de Amor:
“Muitas coisas já foram ditas nesses 111 anos da Aliança de Amor. O Padre José Kentenich, que desde 1914 até 1967 viveu intensamente essa missão, deixou-nos um exemplo de amor filial e confiança na Mãe de Deus. Podemos nos perguntar: será que já não foi dito tudo sobre a Aliança de Amor? E, no entanto, como dizia o Fundador, com a mão no pulso do tempo e o ouvido no coração de Deus, sempre há algo novo a dizer e a viver dessa espiritualidade e dessa corrente de graças.”
Padre Gustavo lembrou que a Aliança nasceu de um gesto simples e ousado de um padre com seus seminaristas, que convidaram Maria a estabelecer-se em uma pequena capela, transformando aquele lugar em um Santuário de Graças.
“Foi a ousadia do Fundador — não esperou uma aparição, mas fez um lindo convite para que a Mãe de Deus se estabelecesse ali. Com uma condição: que estivéssemos abertos para que ela fosse nossa educadora e que contribuíssemos com nossos esforços para construir o Reino de Deus.”
O sacerdote destacou que a fé sobrenatural de Maria e do Fundador deve inspirar cada um a viver com a mesma coragem:
“Na nossa vida de Aliança somos chamados a ser ousados, como o Padre Kentenich foi em 1914, como Maria foi nas bodas de Caná. E precisamos renovar a certeza de que a Mãe de Deus está presente em nosso Santuário, distribuindo suas graças.”
Recordando momentos marcantes da história do Santuário, Pe. Gustavo falou sobre o jubileu de 2019, quando a imagem da Mãe foi substituída temporariamente, lembrando o quanto a presença de Maria é essencial:
“Entrar no Santuário e não ver a imagem da Mãe causa um vazio — e isso nos faz perceber que Ela realmente habita ali, que fez morada. Assim também a Aliança de Amor não cai em desuso; ela renova os traços fundamentais de Cristo em nosso coração.”
Concluindo, o reitor convidou todos a deixar que o coração bata em sintonia com o de Maria:
“Renovar a Aliança de Amor é colocar o nosso coração para pulsar junto ao coração da Mãe de Deus. Ser de Maria é nunca se afastar dela — essa Aliança não se apaga. Celebrar 111 anos dessa corrente de graças é pedir que vá sempre adiante, que outras pessoas também a renovem. Hoje unimos fé e cultura, como sonhou o Fundador, para que a Aliança alcance todos os povos.”
Finalizando sua mensagem, o padre recordou as palavras de consagração do Fundador:
“Querida Mãe, aceita que te proclamemos Rainha do Universo; incendeia-nos com intenso amor por Ti e colocaremos o mundo inteiro ao teu serviço. Que todos os povos encontrem o retorno ao lar.”
Após a missa da manhã, a programação continuou com alimentação típica de diversas culturas e apresentações culturais, reunindo a comunidade em clima de alegria e fraternidade.
Às 17h, aconteceu o Santo Terço, conduzido pelo Terço dos Homens Mãe Rainha Jaraguá, seguido da segunda Santa Missa do dia.
Encerrando a celebração, as apresentações culturais prosseguiram até as 22h, unindo fé, cultura e devoção em homenagem à Mãe e Rainha.
Texto: Sueli Vilarinho
Fotos; José Karaoka
Transmissão Audrey Marcutis
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