No dia 18 de janeiro de 2024 na santa missa houve a renovação da Aliança de Amor, Pe Gustavo celebrou e os padres Antonio Bracht e Gabriel Oberle concelebraram. Os ramos estavam representados e o Conselho de Famílias apresentou um vídeo com o significado do 2º Marco histórico de Schoesnatt – o 20 de janeiro. também ao final foi entregue um docinho em formato de pezinho e uma oração.

Em sua homilia o Pe Gustavo faz uma comparação de coisas finitas às coisas infinitas, que o povo no pensamento humano vê que as coisas acabam mas a graça de Deus é infinita e não se acaba, se multiplica. Explica:

O Evangelho de hoje parece como “uma grande promoção” em que as pessoas enchem o lugar, o povo de Israel via em Jesus uma oportunidade de ser salvo, ser liberto, se juntavam perto dele para tirar algo de proveito.

A experiência da Graça é infinita, essa sede do povo de Deus é pensando na finitude do tempo, se ele não chegar lá naquele momento nunca mais vai acontecer, pensado no momento concreto. Mas Deus nos dá a graça todo o tempo, Jesus distribuí a graça todo o tempo nos leva a eternidade.

A sede de querer buscar Jesus, estar perto, temos que cultivar. Perceber que existem momentos de graça, mas que Cristo está permanentemente conosco. A Graça não acaba. Juntos caminhamos para estar com Jesus, a realidade da graça não é matemática e sim que quanto mais divido a graça ela se multiplica pois o Reino de Deus estará mais presente.

O 20 de janeiro [2º Marco histórico de Schoesntatt] ensina, sob o olhar do Pe José Kentenich,  que não basta olhar o movimento com os olhos da finitude humana. Esse passo que deu Padre José Kentenich que acreditar que se essa obra era de Deus, Deus tomaria conta, mesmo afastado de sua obra, pouco mais de 25 anos do seu início, ficar longe de seu fundador dava incerteza, mas nesse momento estava nas mãos de Deus junto com a família.

Deus tira de coisas difíceis lindos frutos também. No ano de 1942 quando foi ao Campo de Concentração quantos Santuários tinham no mundo?

 Só um. No tempo de guerra a incerteza do  Santuário Original que poderia ser desytruído, foi multiplicada em outros santuários como no Uruguai e outros, até chegar ao nosso. Nessa dificuldade a presença permanente da Mãe de Deus se espalhou. A graça partilhada.

Vivemos a realidade da rede de santuários e não perde a força o santuário Original, ao contrário, mais pessoas se vinculam nesta família. Aqui se multiplica o reino de Deus e os filhos da Aliança de Amor, vivemos desta grande solidariedade de destinos, momento em que pertencemos espiritualmente a um pai, e nos sustentamos mutualmente na  oração,na Aliança de Amor e na contribuição ao Capital de Graças. Isto ensina a viver numa confiança radical, aqui não se acaba e vai para a eternidade para encontrar verdadeiramente com Cristo.

Neste dia foi distribuído um cartão que será preenchido a cada dia 18 com a presença nas missas. Um símbolo concreto de abastecimento para nos recordar da solidariedade de destinos na Aliança de Amor e somos corresponsáveis desta Aliança de Amor. Pequenos gestos que nos ajudam a nos vincular.

Contém também o lema: Missionários da Esperança, em Cristo, transfiguremos a realidade. Somos esse povo que caminha na esperança de fazer com que este mundo seja um mundo de Aliança e que no olhar de Cristo que possamos dizer que bom que “muitos  possam espremer” Jesus para estar perto dele. Não queremos viver somente aqui, e sim com a consciência que somos responsáveis que a Aliança de Amor chegue a muitos lugares e que eu construo a Aliança com a Mãe de Deus, levo as graças do Santuário onde vou, isso é a esperança que podemos dar para nossa cidade e ao  nosso lar.

A renovação da Aliança foi feita em frente ao santuário. Para mostrar a solidariedade de destinos cada pessoa sorteou um nome de alguém presente na missa para rezar durante este mês até o próximo dia 18. Ainda que não saiba quem é. Isto une a todos como uma grande família de Schoenstatt.

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Texto e vídeo: Sueli Vilarinho